Se fala pouco ou quase nada sobre essa bactéria nas plantações de oliveiras no Brasil. Alguns trabalhos científicos estão ou foram feitos e já foi comprovada que ela está em determinadas zonas em nosso país em muitos olivais. Já cansamos de dizer que não temos técnicos com condições e capacidade de trabalhar a questão da assistência técnica às plantações e aos olivicultores . Também já cansamos de falar sobre o desenvolvimento da cultura em nosso território que é precária e praticamente inexistente. Ha uma precariedade no funcionamento e no desenvolvimento de alguns trabalhos .A olivicultura ainda tem a característica em nosso país como um “hobby” caro. As coisas avançam de forma lenta e desordenada com opiniões e ações todas elas sem um norte de desenvolvimento como cultura e como opção agrícola. O que prevalece , ainda, é a orientação dos vendedores de plantas que estão a testa de entidades sem rumo e sem tradição no trato com a cultura. Eles ditam e orientam como se deve fazer e o que se deve fazer. Há pouca lucidez no setor e há pouca vontade de aprender também. Ainda estamos na fase da propaganda feita e dirigida por interesses outros que não são os de desenvolvimento da cultura. Os órgãos públicos que deveriam agir de forma isenta e sob orientação técnica como Entidades de abrigo e fomento não agem dessa forma. Não há inteligencia voltada para para isso. Uma porque não tem técnicos com capacidade suficiente para tratar da questão de forma imparcial; outra porque estão impregnados de vícios ou vaidades que não levam e não constrói nada . Ouvem muito pouco e quando ouvem o fazem baseados em interesses isolados e direcionados que não é a forma mais correta e inteligente de tratar o desenvolvimento de uma cultura. Há ,portanto,, falhas grosseiras e decisões parciais nessa intervenção estatal. Há muita propaganda, marketing, atividades de divulgação de produção, de plantio e de qualidade que sempre estão superdimensionados e não condizem com a verdadeira realidade de um cultivo em formação. Isso é palco e um prato cheio para os aproveitadores de plantão que vendem e divulgam maravilhas sobre a oliveira e seu desenvolvimento no Brasil. Trabalhos universitário pipocam sobre o tema olivicola em diversas áreas e nuances todos praticamente sem a menor possibilidade de praticidade porque baseados em coisas que não existem. e assim seguimos nós como um navio sem rumo. A olivicultura com pouco mais de 10 anos desde que foi começada ,em sua nova fase, pela chácara “Cerro dos Olivais ” em Caçapava do Sul ainda navega em mares bravios sem rumo e sem bussola a custa de interesses de alguns sob as benesses e abrigo de entidades governamentais aparelhadas por interesses de poucos, que ganham dinheiro com o sacrifício de muitos e com o grande risco de sucumbir assim como aconteceu nos anos 60. Apesar de tudo isso e dos boicotes costumeiros a ARGOS luta ,tenta preparar técnica e cientificamente gente para atuar dentro do segmento com o conhecimento onde ele está (precisamos lembrar que a cultura é milenar e não autóctone do nosso país), com inúmeros convênios feitos no exterior. O mote é sempre ensinar e com base nisso disseminar conhecimento. Nem sempre acertamos porque levamos algumas pessoas escolhidas com a esperança de que elas multipliquem o que aprenderam, mas quando elas voltam ao invés de multiplicar o conhecimento guardam para si de forma egoísta ou tentam tirar vantagem disso usando a oportunidade que tiveram para tentar se locupletar omitindo nomes e cursos feitos e organizados pela ARGOS no exterior. São programas previamente estabelecidos por nossa Entidade com base nas necessidades de desenvolver a cultura aqui no Brasil, com base na nossa experiência e conhecimento e previamente aprovados pelas Entidades conveniadas no Exterior. Essas pessoas agem como elas tivessem descobertos essas atividades por acaso e muitas vezes, dizem terem sido as verdadeiras mentoras das mesmas sem o respeito por quem fez e quem faz no sentido de fato de desenvolver com qualidade e responsabilidade o Setor , respeitando o dinheiro dos outros, seus ideais e sonhos. Nada , no entanto, será feito e nada será desenvolvido dessa forma. A ARGOS sempre pautou suas ações na tentativa de agregar pois é uma Entidade de fato direcionada aos interesses da cultura e dos olivicultores, iniciantes ou não, que infelizmente não perceberam isso e ainda ouvem quem não deveriam ouvir nunca.
Texto da Presidência. comunicação ARGOS