Como já detectamos as importações de azeite de oliva pelo Brasil deverão passar a barreira das 80 mil toneladas em 2018. Essa marca ou quase ela chegamos em 2014 quando as importações bateram as 75 mil toneladas.Houve uma retração no mercado consumidor e importador desse produto por 04 anos. Esse novo crescimento é muito significativo e demonstra que está havendo uma recuperação nas importações e no consumo de azeite de oliva pelos brasileiros. Aliás em estudos que a ARGOS fez já prevíamos essa recuperação. Em algumas publicações feitas anteriormente já falávamos da possibilidade de se superar a marca das 80 mil toneladas de importação de azeites de oliva. As publicações do COI tem demonstrado essa recuperação e esse avanço nas importações brasileiras do produto. Foi baseado nessas publicações que a ARGOS fez as projeções que tendem a se confirmar até o fim do ano. Fatores importantes podem ser considerados na melhoria e aumento das importações. Dentre eles o que reputamos mais importante foi algumas atividades que se tem feito mostrando os benefícios do azeite para a saúde humana. Há um maior interesse da população sobre o produto. Pouco tempo atrás não se falava , praticamente, nada sobre esse tema. Isso e tão verdade que apesar das constantes oscilações do dólar mesmo assim as importações avançaram demonstrando que há um maior interesse pelo azeite de oliva pelos brasileiros. O trabalho apenas começou e existe uma grande possibilidade de um grande viés de alta no consumo de azeites nos próximos anos. Temos , no entanto, que trabalhar no sentido de esclarecer a população sobre a qualidade dos azeites e lembrá-la que somente esses azeites são os que trazem benefícios importantes para a saúde humana . A qualificação da informação feita por verdadeiros profissionais com conhecimento é parte fundamental desse processo. O que temos visto por ai são pessoas com pouco ou quase nenhum conhecimento falando sobre azeites e se beneficiando disso financeiramente passando informações sem conteúdo aos consumidores. Hoje qualquer um se qualifica como conhecedor de azeites e monta palestras por ai enganando as pessoas e passando meias informações. Os consumidores precisam ficar atentos a isso para não comprarem “gato por lebre” . A ARGOS tem sistematicamente treinado profissionais fora do Brasil visando diminuir a influencia da má informação sobre o produto para evitar a a proliferação de pseudo profissionais que falam qualquer coisa sobre azeite. Isso é fundamental nesse processos todo precisamos ficar todos atentos e rechaçarmos esse tipo de informação que engana e desinforma. Enquanto isso as importações brasileiras de azeitonas de mesa vem em uma marcha ou viés de baixa há mais de 01 ano. Dificilmente passaremos de 110 toneladas em 2018. Isso que o mercado importador de azeitonas no Brasil teve um viés de alta por longos 10 anos. Mesmo assim deveremos nos manter na 2ª posição de importação desse produto para países não produtores.
Os números do COI para Importações de Azeite e Azeitonas
As importações de Azeite de oliva para a campanha de 2017/2018(começa em outubro e termina em setembro do ano seguinte- não coincidem com o nosso ano comercial) foram de 76 mil toneladas de azeite. Isso significa que poderemos chegar ao previsto nas projeções que fizemos. Os países que mais fornecem azeites para o Brasil. 1º Portugal com cerca de 59% do que importamos. 2º Espanha com cerca de 16% (já chegamos importar 21%) .3º Argentina com cerca de 10% e em 4º Itália com 6%.
No produto azeitona de mesa há um recuo em 3% nas importações . O nosso principal fornecedor de azeitonas de mesa é a Argentina.com cerca de 70% do que consumimos.Depois a uma dispersão de fornecedores como Egito,Espanha,Peru,etc.