Após três longos anos sem , praticamente , produção nenhuma(apesar das notícias veiculadas terem projetado produções ficticias baseadas em estimativas feitas por alguns) o Sul do Brasil pode, dentro de sua pequena área plantada e em produção atualmente, ter uma boa colheita de azeitonas em 2019. Fazer projeções sobre colheita e produção em uma área tão pequena como é o caso comparando com as necessidades do mercado e com o que tem atualmente é uma temeridade, pois passa uma idéia pouco confiável e que não será traduzida em produção de fato que possa atingir ou suprir necessidades mínimas de mercado com essa pequena amostra de produção. As condições climaticas também, em sequencia, demonstram que essa área do pampa no qual está inserido os olivais do Uruguai ,em função de algumas variáveis importantes como por exemplo uma boa quantidade de horas de frio, com uma climatologia mais confiável sem grandes sobressaltos de variações de temperatura do inverno passado fizeram com que, aliado a outros fatores, as oliveiras reagissem bem e produzissem uma carga interessante de frutos,claro como se salientou sem levar em conta os exageros de dados superdimensionados para uma cultura que tem parâmaetros de produção máxima já estabelecidos. A oliveira com suas características veceiras(ano produz , ano não produz) da algumas respostas dentro dessas premissas com a qual teremos que conviver e planejar a estrutura econômica com resultados. É lógico que não estamos comparando ou projetando nada com respeito ao nosso país vizinho que tem uma olivicultura muito e melhor estruturada que a nossa que peca , ainda, em todos os sentidos. Vamos aguardar para ver o desenrolar dos movimentos. O certo que já existem algumas mostras de projeções ficticias rodando em algumas informações de produção exageradas que estão sendo veiculadas sem a menor possibilidade de serem comprovadas. Há o trabalho e os esforços de alguns, há os sonhos de outros e há a realidade no qual estamos inseridos. É com essa realidade que teremos que trabalhar e aliar nossos sonhos para poder termos , de fato, uma olivicultura que dê respostas ao Setor com a qualidade necessária e que tenha a capacidade de remunerar os esforços de todos e não o enriquecimento de alguns a custa da exploração dos sonhos dos outros. Pensando em melhorar as condições e conhecimentos não só dos associados como daqueles que estão plantando e que ainda não fazem parte da familia ARGOS estamos trabalhando forte para, além do curso de Análise Sensorial que faremos em Jaén para brasileiros e latinoamericanos em novembro/2019, trazer um ou dois pesquisadores da Universidade de Córdoba-Espanha do grupo dos conhecidos pesquisadores Diego Barranco/Luiz Rallo para falar sobre variedades e multiplicação de plantas ainda no 1º semestre de 2019, em local a ser divulgado, provavelmente nas dependências da Unijui Universidade com a qual a ARGOS tem Convenio Técnico/científico, em data a ser divulgada. Dentro de nossos objetivos como Entidade com reconhecimento internacional e preocupada com o desenvolvimento da cultura.
Comunicação ARGOS