Precisamos esclarecer que os concursos de azeites de oliva são apenas um instrumento de marketing comercial. Nada contra afinal temos ,também, de vinhos, queijos,etc. É uma ferramenta de vendas . Normal em um processo de instrumentação e incentivo para que pessoas com determinados poderes aquisitivos mais altos possam atraves desse chamamento negocial pagar mais por esse produto. Não é normal, no entanto,, quando esse mesmo tipo de intrumento é usado para, de uma certa forma , generalizar e exagerar em alguns conceitos que fogem desse plus comercial. O que está acontecendo com os azeites no Brasil é exatamente isso . O exagero e o arroubo. Nesse formato são levados de roldão dirigentes governamentais e,também, os meios de comunicação que por não terem conhecimento, não checam e não vão buscar outras fontes sobre o tema e apenas replicam essas informações ao grande público exagerando na dose e superestimando algumas projeções de certa forma abusivas. Saem informações como “os melhores azeites do mundo” premiado no mais importante concurso do mundo , etc. outras tonterias do gênero. É preciso esclarecer que não produzimos os melhores azeites do mundo apenas produzimos azeites que dentro das variedades aqui plantadas podem ser considerados bons azeites. Concursos são momentos e são avaliadas apenas amostras (04 ou 05 garrafas do produto) . Não ha checagem das quantidades produzidas representadas pelas amostras enviadas e nem coleta de azeites feito pelos organizadores do concurso ou seus representantes .Os concurso não fazem isso. Assim a amostra enviada é apenas amostra sem controle do que foi produzido e se de fato existe a quantidade exigida do produto estabelecida pelas regras dos concursos. Mais a grande maioria dos concursos são arbitradas por pessoas sem grandes conhecimetos técnicos pois o objetivo do certame e apenas ganhar dinheiro com isso. Os concursos caça niqueis proliferam no mundo sem controle nenhum. Assim produtores e consumidores são enganados facilmente em uma cadeia de desinformação e exageros. Regras para azeites extra virgens e outras classificações são estabelecidas internacionalmente. Se o azeite está classificado como “extra virgem” entre elas já será considerado um bom azeite. Além do mais nosso organismo não consome galardões ou prêmios e muito menos embalagens bonitas. Isso é apenas maquiagem externa e não instrumento de saúde e bem estar ao corpo humano. A ARGOS como entidade séria e técnica precisa esclarecer dentro de suas possiblidades a todos esses fatos e fatores que devem ser levados em conta com relação aos azeites . Os consumidores gerais precisam de melhores e mais substanciais informações para poder escolher o que compram. .Guajará J. Oliveira Pres.da ARGOs e Expert em azeite de oliva pela Universidade de Jaén-Espanha.