Constantemente vemos expostos em diversos meios de comunicação comercial azeites embalados em recipientes bem feitos ,muito bonitos e agradáveis aos olhos de quem compra e esta disposto a pagar por isso. Muitas vezes, nesses casos, a embalagem vale muito mais que o líquido que está dentro dela . É um grande apelo comercial para agregar pseudo valor ao produto. Para presentes isso muitas vezes tem um grande valor pois quem não gosta de receber um presente esteticamente bonito ,. Isso valoriza e muito o presente. É uma forma, sem dúvida, de trabalhar bem o marketing de vendas. Hoje em dia, tem concursos especializados até para escolher as melhores embalagens de azeites . É preciso , no entanto , separar o joio do trigo nesse caso ou pelo menos saber que a questão relacionada com esse produto específico e de grande valor nutricional e saudável, necessariamente precisa ser visto como tal. O conteúdo tem que se sobrepor a estética da embalagem. O principal tem que ser mais valioso que o secundário. Nosso organismo não consome vidros bonitos e nem qualquer outro tipo de embalagem bem feita. Como trata-se de um produto do qual esperamos que ele traga benefícios saudáveis para nossa saúde é ele que tem que ser valorizado .O conteúdo não a casca. Temos vistos e provado alguns azeites bem embalados com esse apelo comercial que não são extra virgem mas cujo valor extrapola qualquer medida do razoável. O consumidor compra um azeite que não tem as qualidades e as características para ser um extra virgem e além de consumir um produto que não vai atender as expectativas e características de um azeite de qualidade. Ele paga muito caro e depois vai fazer o que com a embalagem bonita?. Azeites e suas qualidades tem que ser buscados onde e quem produz essa qualidade. Apelos comerciais e notícias marketeiras apenas criam um valor ilusório para os consumidores . Isso tem sido uma constante nesse processo e especificamente com esse produto alimentar. Quem consome passa a ser vitima desse engano sem se dar conta.