Mais um ano de pouca produção de azeite de oliva no mundo. As projeções mais otimistas no momento nos mostram que mal ultrapassaremos a metade do que foi produzido nos últimos anos. Falamos de 2019, 2020 e tempos anteriores onde a produção mundial chegou a bater os 3,4 milhões de toneladas/ano. Tempos difíceis para os produtores nos países que tradicionalmente abastecem o mercado mundial. A consequência disso tudo são preços que chegaram ao patamar de até 10 euros o quilograma no mercado mundial um aumento que se aproxima a mais de 100% se compararmos com o período de produção normal. Não existe nenhuma perspectiva de que essa situação mude com a entrada dos azeites da campanha 2023/2024 porque ela também estará muito aquém do que normalmente é produzido para abastecer o mercado repetindo, praticamente, os números de campanha anterior. No Brasil ´ vemos um encolhimento de importação do produto que no ano de 2022 chegou a casa de 112 mil toneladas ao que tudo indica esse quantidade irá ser reduzida em cerca de 20% ou seja ficaremos na casas das 90 mil toneladas importadas do produto em 2023 embora tenhamos que desembolsar mais dinheiro para compra do produto que em 2022. Os azeites nos pontos de venda no Brasil praticamente dobraram de preço. A tendência é que os preços aumentem ainda mais. Encolhimento de produção , preços altos é uma combinação difícil e desestimuladora para compra do azeite de oliva pelos consumidores brasileiros . Essa será a tônica de 2024. Palco de muita preocupação e produtos de baixa qualidade. que serão colocados no mercado. Por aqui com as mudanças climáticas e excesso de chuvas no período de floração prejudicam nossa produção que já é apenas exemplificativa. Ela será quase que se reduzirá a zero. Esse é o quadro. Gostaríamos de estar enganados más infelizmente tudo indica que não.