VERDADES E MENTIRAS SOBRE A COLHEITA DE 2012
A ARGOS Associação sem fins lucrativos que trabalha para o desenvolvimento da Olivicultura no RGS e no Brasil. A única Entidade do Setor com reconhecimento internacional vem veementemente repudiar as informações dadas a respeito de colheita, produção e política do Setor nos jornais da Capital e alguns do Interior do Estado do RGS(publicados na primeira semana de abril/12), por gente sem o menor conhecimento do que está falando.
As informações ali dadas não refletem a realidade da olivicultura em nosso Estado e nem a realidade do Setor como um todo. Pessoas que vem falar sobre a olivicultura em geral fazendo projeções e dando dados,omitindo informações , desrespeitando ações que estão sendo feitas desde 2000/2001por pessoas e municipios, tentando passar a idéia de que tudo começou com alguns movimentos seus feitos a partir de 2005/2006, falando a respeito de produção com informações absolutamente fora do contexto e mais grave alguns funcionários de Empresas ligadas ao Governo fazendo isso, sem nenhum fundamento legal, técnico e pior não citando a fonte de suas afirmações.
A ARGOS tem por obrigação corrigir essas informações e vai interpelar essas fontes para que citem de onde tiraram dados totalmente irreais ou absurdos que não condizem com as situações fáticas e a realidade do Setor. Não se sabe qual é o interesse que está por trás disso. Uma coisa , no entanto, fica claro não é o interesse de desenvolvimento da olivicultura que o RGS e o Brasil merecem implantar.
Informações fictícias e fantasiosas podem desdestimular o desenvolvimento da olivicultura aqui entre nós. Ela não dá resultados no curto prazo e com esse tipo de atos e dados certamente irá, ao invés de desenvolver, fazer o contrário.
A Argos não tem nada contra nenhum produtor ou quem quer que seja porque ,afinal, trabalha desde sempre para que a olivicultura se desenvolva em todos os municipios possíveis no RGS e no Brasil. No entanto, o municipio citado como o grande produtor de azeitonas no RGS não merece e nem tem necessidade de ser considerado porque não o é. É uma comunidade ordeira e trabalhadora, terra de grandes homens e importante polo produtor do RGS que não precisa ter algum título sem os méritos que esse título pode e deve oferecer, porque há interesses comerciais de alguns aproveitadores envolvidos.
Na verdade o grande centro da olivicultura no Estado do RGS,por justiça, é Caçapava do Sul onde existem cerca de 100 ha plantadas com a cultura e onde a mesma foi introduzida em 1996/2000/2001 pelo pioneirismo da Chácara Cerro dos Olivais e seus donos. Foi ali nesse municipio e não no municipio citado nas reportagens onde tudo começou. Foi ali , também ,nessa propriedade que foi produzido o primeiro azeite do Brasil em março de 2008(variedade arbequina) e foi ali também em 2010 que foi produzido o primeiro azeite da variedade koroneiki no Brasil e será ali que vai ser produzido esse ano(2012) o primeiro azeite de picual do Brasil . Serão elaboradas, também nessa propriedade e no municipio de Caçapava, pela primeira vez, azeitonas de mesa(variedades manzanilla, picual,cordovil de castelo branco- as duas primeiras espanholas e a segunda portuguesa). Todos azeites produzidos e citados na propriedade e no municipio são de alta gama elaborados por expert diplomado pela Universidad de Jaén-Espanha maior centro da olivicultura mundial.
Algumas bobagens declaradas e publicadas nas reportagens:
Vamos produzir Azeite extra virgem- Azeite extra virgem não se fabrica se constata . Isso é tarefa para em primeiro plano, o expert definir(não degustador comercial). O ato de colocar a azeitona em um lado e sair o azeite no outro é um mero ritual de triturar a fruta que não define qualidade.
Uma oliveira de 05 anos não produz 35 kg de azeitonas, nem no Brasil nem em lugar nenhum do mundo , nem uma de 12 produz isso na Europa. Não existe nenhum estudo a respeito disso. Provavelmente esse número está inflado com a compra de azeitonas de produtores do muncipio de Caçapava pelo entrevistado.
Pomar juvenil e pomar adulto – Isso não existe na olivicultura.
O RGS tem 400 ha com a cultura e o Brasil 1000 ha . Onde eles estão? Cadê a fonte técnica?
O Brasil é o segundo maior importador de azeites do mundo. Pelas informações do Conselho Oleícola Internacional fornecidas a nós- dados de 2012 (temos contato direto com a Secretaria diretiva que nos fornece essa informação via email todos os meses),Organismo que regulamenta e controla o comércio de azeitonas e azeites no mundo, estamos entre os 10 primeiros em ambos os produtos. Antes de nós tem paises como Italia,Espanha e alguns paises do oriente médio entre outros.Da onde foi tirado esse dado enganoso?
Para suprir nosso mercado seria necessário pelo menos 40 mil hectares. Da onde saiu esse número com base em que estudo técnico?.Cadê a fonte técnica? Isso positivamente não existe.
Como se vê a ARGOS que trabalha a política do Setor não poderia deixar de se manifestar sobre todas as tonterias ditas e publicadas sem dar sua opinião sobre tudo isso, até porque faz parte de suas obrigações com Entidade representativa do Segmento que está em formação, em respeito aos seus associados atuais e futuros, até porque estará coordenando alguns investimentos externos que não toleram e não estão acostumados com fanfarronices e má informação.
O setor merece um trabalho mais sério e mais consistente para ser instalado e ser inserido na matriz agrícola do País.
A PRESIDÊNCIA